Por:Circuito PSI
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jul 2024
O que é TDAH?
Conhecido como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, o TDAH é um distúrbio neuropsiquiátrico/ neuropsicológico que se manifesta pela dificuldade de manter a atenção e de controlar a hiperatividade e a impulsividade. Ele pode se manifestar tanto em crianças como em adultos e costuma ter impactos significativos na vida escolar, profissional e pessoal.
Quais os sintomas mais comuns?
Os sintomas mais comuns do déficit de atenção são:
a) dificuldade de prestar atenção,
b) dificuldade em se concentrar em quaisquer atividades,
c) dificuldade em segurar a atenção numa mesma coisa,
d) dificuldade em entender o que o outro fala,
e) dificuldade em seguir regras e finalizar tarefas,
f) dificuldade em organizar tarefas,
g) distrair-se facilmente com estímulos externos.
Sobre a hiperatividade e a impulsividade, os mais comuns são:
a) agitar-se e se mexer com frequência,
b) não conseguir ficar parado,
c) correr, levantar e mexer em coisas de forma aleatória,
d) dificuldade de brincar e/ou executar atividades de raciocínio,
e) falar excessivamente,
f) responder perguntas antecipadamente,
g) dificuldade em aguardar a sua vez,
h) interromper os outros com frequência.
Todo déficit de atenção é TDAH? Toda hiperatividade e toda impulsividade é TDAH?
Não. Uma pessoa pode apresentar diversos sintomas acima e isto ocorrer por problemas pessoais ou na própria família.
Fatores como ansiedade, estresse, depressão, sono, alimentação, problemas médicos e de saúde, efeitos de outros medicamentos, sobrecarga de informações, humor, fatores ambientais ou a própria personalidade podem causar os sintomas.
Uma pessoa pode voltar a ter uma vida mais tranquila?
Sim.
Como?
Um tratamento pode levar em conta terapias, medicação e intervenções da escola e da família.
Melhorar a condição de uma pessoa que apresentem estes sintomas é muito difícil?
Não. Basta que ela esteja no tratamento certo pra isso.
Qual a recomendação para se saber mais sobre a doença?
Procure um neuropsicólogo, um neurologista ou um psiquiatra.
Existe um modismo social em ‘todo mundo’ achar que tem um transtorno?
Podemos dizer que sim. A ampla divulgação dos sintomas e divulgação das escalas de avaliação sugestiona as pessoas se autodiagnosticarem com transtornos variados. Hoje os diagnósticos do neurodesenvolvimento, que inclui o TDAH, concedem vantagens e benefícios para os portadores. Além disso, garantem um ‘lugar privilegiado’ em meios sociais. Mas, cuidado! O autodiagnóstico pode levar ao uso indevido de medicamentos, muitas das vezes com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva e a performance cognitiva, podendo levar à dependência química.
O melhor caminho é procurar por uma avaliação clínica especializada.