As razões para o aumento de casos de autismo ainda estão em discussão.
Alguns estudiosos do assunto dizem sobre as mudanças nos critérios para diagnóstico, outros dizem da conscientização e aceitação do autismo (principalmente depois das políticas de inclusão), os fatores genéticos/ hereditários também entram na lista dos argumentos, assim como:
Mas, devemos nos atentar sobre a qualidade das avalições diagnósticas para o TEA, como também para os novos padrões interacionais atuais.
ATENÇÃO: TER SINTOMA NÃO SIGNIFICA TER O DIAGNÓSTICO.
Infelizmente profissionais têm classificado a falta de reciprocidade social como um transtorno do neurodesenvolvimento, o TEA. A baixa reciprocidade interpessoal está dentro de um contexto pós-moderno do mundo digital, onde a falta de relacionamentos com o outro é incentivado produzindo cada vez mais a ideia de uma libido para si/ ao próprio ego e uma libido direcionada a objetos.
Infelizmente, vários diagnósticos de autismo vêm sendo realizados por profissionais sem formação adequada se valendo de escalas, comportamentos e testes de internet.
Por favor, cuidado com a utilização de testes e escalas que não são validadas na população brasileira!
A realização de um diagnóstico diferencial deve considerar não só o histórico vivencial do paciente mas como também as várias culturas que atravessamos enquanto sociedade.
Com tantos nomes disponíveis por aí o que percebemos é que há um anseio por um termo definidor, como ganho secundário, para justificar atos e comportamentos.
‘Sou assim porque tenho uma patologia… porque tenho laudo!’