Em muitos casos, os métodos psicoterapêuticos de tratamento podem fazer mais pelos pacientes do que outros métodos ortodoxos ou alternativos. Porém, a grande procura por estes últimos ainda permanecem em larga escala. Isso acontece, na maioria dos casos, por um clamor popular, o que indica uma premissa cultural e social.
Trata-se do retorno ao antigo determinismo biológico, e como refere-se Forbes (2003) ao neodarwinismo ou ainda a era biologizante, onde percebe-se uma aceitação crescente de psicotrópicos como solução para questões metapsíquicas. É o mesmo que massificar diagnósticos que terão sempre um ‘remedinho pra remediar’, e evitar uma intervenção que trate verdadeiramente as causas associadas aos diagnósticos.
Por tanto, o mais importante não é o diagnóstico em si. Este serve como orientação para a condução dos tratamentos, inclusive para o tratamento psicológico. Mas o foco na clínica psicológica, independente dos transtornos e síndromes, engloba entendimentos sobre as angústias e desconfortos incutidos pelos CID’s (Classificação Internacional de Doenças).
Além disso, a terapia para os transtornos e síndromes visa construir melhores alternativas de qualidade de vida, tanto no âmbito da saúde (física e mental) como social, promovendo mudanças de atitudes frente à doença.
Reunimos, a seguir, uma lista com os diagnósticos mais frequentes que recebemos no consultório para tratamento:
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